Minicursos

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Minicursos Presenciais

8 e 9 de novembro de 2022
das 14h às 16h

Análise E Discussão Coletiva Da Produção De Materiais Didáticos Na Temática Da Deficiência Visual Realizados Por Professores Inclusivos

Mediadores(as):

Alex é homem branco, cabelos grisalhos curtos e olhos castanhos claros

Alex Fraga Rocha

IBC

Elaine é mulher branca de cabelos castanhos lisos na altura dos ombros. Veste blusa azul claro

Elaine Luiz de Carvalho

IBC

Resumo:

O minicurso presencial cujo tema é sobre a importância dos conceitos básicos e dos revisores cegos na produção e avaliação de recursos didáticos para alunos com deficiência visual e como esses fatores são fundamentais para possibilitar a percepção tátil adequada de um recurso didático. Este minicurso apresenta como objetivo principal fazer a avaliação dos materiais texturizados, jogos ou materiais em três dimensões desenvolvidos e/ou aplicados por profissionais de diferentes segmentos com seus alunos e contribuir para o aprimoramento dos recursos didáticos para alunos com deficiência visual. Para Fillmann e Cattani (2018) a percepção é a maneira como percebemos, compreendemos e nos apropriamos das coisas ao nosso redor, ela ocorre por estímulos e por meio dos sentidos. Segundo os autores, usar texturas em imagens é o recurso mais adequado à percepção de ilustrações, ou seja, para a leitura tátil, pois as texturas ampliam os limites e as possibilidades de um material impresso e sua forma. Cerqueira e Ferreira (1996, p.1) afirmam que “talvez em nenhuma outra forma de educação os recursos didáticos assumam tanta importância como na Educação especial de pessoas com deficiência visual”. Nessa perspectiva, muitos professores produzem recursos didáticos na área da deficiência visual a partir dos seus conhecimentos práticos. Contudo, não possuem a oportunidade de apresentá-los a professores e a revisores cegos especialistas. Os participantes terão a oportunidade de apresentar seus materiais texturizados e discutir suas ideias de forma coletiva e com os revisores cegos. A avaliação dos materiais será realizada por três revisores cegos do Instituto Benjamim Constant, com a participação dos ministrantes, especialistas em produção de material na área da deficiência visual, e dos participantes do minicurso. O minicurso será dividido em duas etapas: A primeira etapa será para a apresentação dos conceitos básicos para a produção de recursos didáticos para alunos com deficiência visual. Nesse momento, será discutida a relevância do profissional cego, conhecedor do Sistema Braille e dos documentos norteadores na preparação dos materiais. Também será abordada a importância da avaliação dos materiais antes de chegar ao usuário final, o aluno com deficiência visual. A segunda etapa será dedicada à testagem, análise e discussão coletiva dos materiais trazidos pelos participantes e/ou ministrantes.

Modalidade: Recursos didáticos. Percepção tátil. Revisores Cegos.

Modalidade: presencial

Corporeidade Na Surdocegueira: Limites, Desafios E Possibilidades

Mediadores(as):

Thaís é mulher branca, cabelos aloirados crespos longos. Usa blusa lilás de tricô

Thaís Ferreira Bigate

IBC

Thiago é homem branco com cabelos curtos escuros, barba cerrada. Veste terno azul sobre camisa clara

Thiago Parreira Sardenberg Soares

IBC

Vanessa é mulher branca, com cabelos castanhos lisos e rosto redondo

Vanessa Rocha Zardini Nakajima

IBC

Resumo:

O Minicurso será oferecido na modalidade presencial, abordando a temática da corporeidade da pessoa com surdocegueira, os limites, desafios e possibilidades encontrados pelos profissionais da Educação no atendimento especializado a esse público.  Considerando que esta deficiência afeta a visão e a audição simultaneamente, em diferentes graus de perda, e acarreta dificuldades na linguagem, na comunicação, na orientação e mobilidade, o minicurso objetiva apresentar conceitos sobre a surdocegueira e seu impacto sobre a funcionalidade do sujeito, sobretudo em sua comunicação e Orientação e Mobilidade. Para isso, optou-se por refletir acerca da corporeidade, das possibilidades e das necessidades comunicativas “para” e “com” a pessoa com surdocegueira, por meio do trabalho desenvolvido por profissionais do Instituto Benjamin Constant (IBC) na perspectiva de uma equipe multidisciplinar com abordagem interdisciplinar. O referencial teórico se embasa nos estudos de Giacomini (2008), Andreossi (2008) e Cambruzzi (2016), principalmente nas questões que envolvem comprometimentos no desenvolvimento motor, no equilíbrio, na postura e na comunicação da pessoa com surdocegueira. Serão apresentados relatos de caso com o intuito de aproximar os participantes de situações reais e elucidar como é complexo, diverso e singular o universo da surdocegueira, além de mostrar a importância da aproximação da equipe com a família, com o intuito de realizar um trabalho que atenda a necessidade da família sempre focando na funcionalidade dos nossos atendidos. Serão adotadas as metodologias ativas de aprendizagem, por meio de vivências, aulas expositivas e dialogadas, seguidas de relatos e discussão de casos atendidos no IBC.

Palavras-chave: Surdocegueira. Corporeidade. Comunicação. Orientação e Mobilidade.

Modalidade: presencial

Documentos Digitais Acessíveis

Mediadores(as):

Bianca é mulher branca, com cabelos curtos encaracolados castanhos. Usa brincos de argola

Bianca Della Líbera

IBC

Jorge é homem branco, cabelos pretos bem curtos, sobrancelhas grossas e barba preta

Jorge Fiore de Oliveira Junior

IBC

Resumo:

Esta é uma proposta de minicurso presencial que tem como temática a acessibilidade digital para pessoas com deficiência visual. A vida de todos nós está cada vez mais dependente de interações que ocorrem em ambientes digitais, tendo sido essas interações intensificadas com a pandemia da covid-19. Pessoas com deficiência visual não fogem a esse padrão, mas precisamos sempre considerar questões de acessibilidade para que a participação desse público seja plena e autônoma. Contudo, em que pese a existência de diferentes recursos de tecnologia assistiva que permitem o acesso de pessoas com deficiência visual aos ambientes digitais, esse acesso não é pleno ou não acontece se esses ambientes não forem desenhados de acordo com as diretrizes de acessibilidade. Assim, o objetivo deste minicurso é apresentar e experimentar na prática diretrizes de acessibilidade digital, notadamente aquelas relacionadas a documentos digitais, fornecendo aos participantes noções básicas da confecção de documentos digitais acessíveis. No primeiro momento, serão apresentadas e discutidas questões relativas à acessibilidade digital, assim como as principais diretrizes de confecção de documentos digitais acessíveis considerando pessoas cegas e com baixa visão. No segundo momento, os participantes serão convidados a analisar alguns documentos e a confeccionar os seus próprios, tendo em perspectiva a acessibilidade digital da pessoa com deficiência visual.  Com esta minicurso pretendemos divulgar e ampliar o alcance das ações de extensão promovidas pelo Grupo de Pesquisa Tecnologia Educacional e Deficiência Visual do Instituto Benjamin Constant, além de discutir a importância do acesso às tecnologias digitais da informação e comunicação como ferramenta de autonomia no acesso à informação e de interação nos ambientes digitais por parte de pessoas com deficiência visual.

Palavras-chave: Acessibilidade Digital. Documentos Digitais. Deficiência Visual.

Modalidade: presencial

Técnicas Básicas Para A Audiodescrição De Imagens Estáticas

Minicurso cancelado a pedido da ministrante.

Minicursos Remotos

8 e 9 de novembro de 2022
das 14h às 16h

Audiodescrição Didática: Parâmetros Para Avaliação No Ensino De Ciências

Ministrantes:

Edson é homem branco, com cabelos curtos escuros. Veste camisa social azul claro.

Edson Valente Chaves

IFAM

Sílvia é mulher parda, cabelos grisalhos curtos e olhos escuros

Sílvia Janaina de Oliveira Pimentel

SEDUC-AM

Resumo:

O minicurso aqui proposto tem por objetivo, demonstrar as potencialidades da Audiodescrição Didática enquanto recurso pedagógico inclusivo no seu uso como instrumento avaliativo, seus princípios legais, técnicos, conceituais e demonstrar sua aplicação no ensino de ciências. Temos como público alvo: professores, acadêmicos e demais interessados das diversas áreas do conhecimento. De acordo com o Censo de 2010 do IBGE, o país tem mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Cada vez mais avançamos no sentido de incluir esses sujeitos em nossa sociedade, lançando mão de uma série de recursos de acessibilidade e novas práticas educacionais tanto nos processos de aprendizagem, quanto nos processos de formação e capacitação de educadores para atender mais adequadamente as necessidades da inclusão. Nesse sentido, ainda temos um longo caminho a percorrer no que tange à formação profissional e pessoal de indivíduos ligados à área da educação científica com vistos à instrumentalização é utilização da acessibilidade nos espaços educacionais. Assim, faz-se imprescindível nos processos de formação para além de acesso e inclusão que as pessoas com deficiência sejam atendidas de acordo com suas necessidades. A Audiodescrição Pedagógica é um recurso que traduz imagens em palavras para pessoas com deficiência visual, intelectual ou outros comprometimentos. Nesse contexto, a avaliação é um instrumento fundamental no processo de ensino aprendizagem, pois é por meio da avaliação que o professor tem a noção de como os alunos estão com relação à aprendizagem, se o objetivo foi alcançado ou não. A avaliação utilizando a Audiodescrição traz a proposta de dinamizar o ensino/aprendizado. É uma ferramenta, portanto, que promove, a acessibilidade comunicacional, pedagógica e atitudinal e tende, nessa perspectiva, a dialogar com o Desenho Universal para Aprendizagem - DUA. Ressalta-se que os resultados da experiência com AD geraram frutos como o livro “Audiodescrição-Primeiros passos na sala de aula”, uma publicação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, além também de um livreto intitulado “Manual Básico para Educadores”, publicação do PIBID-QUÍMICA/IFAM/CAPPES, o qual está na sua segunda edição, e é de uso específico em oficinas e minicursos. A compreensão e urgência da inclusão, que se dá de várias formas, dentre elas por meio de recursos, como a Audiodescrição. No contexto que vivenciamos, aulas remotas e uso dos mais diversos recursos tecnológicos, a AD está como um recurso de tecnologia assistiva que promove e facilita a interação professor-conteúdo-estudante. Esse minicurso se faz necessário para auxiliar nos processos de formação de educadores e da comunidade escolar para conhecerem o recurso, além de debater e adquirir habilidades as quais possibilitem a prática desse recurso nas aulas e atividades avaliativas no ensino. Apresenta como conteúdo programático: Paradigmas da inclusão; Leis de Inclusão; Histórico e conceitos da Audiodescrição; Apresentação da Audiodescrição pedagógica; Pilares da Audiodescrição; Conceitos de Acessibilidade, Desenho Universal da Aprendizagem (DUA); Parâmetros norteadores da Audiodescrição de imagens estáticas na avaliação, produção de roteiros e socialização. O minicurso se desenvolverá por meio do diálogo, reflexão e atividades interativas possibilitando a melhor compreensão do entendimento e uso da Tecnologia Assistiva da Audiodescrição.

Palavras-chave: Audiodescrição. Ensino. Aprendizado. Avaliação.

Modalidade: on-line (exclusivo para os congressistas remotos)

Audiodescrição Poética

Ministrantes:

Arheta é mulher branca, cabelos castanhos claros presos atrás e olhos verdes

Arheta Ferreira de Andrade

IBC

Márcia é mulher branca, cabelos castanhos escuros longos e olhos escuros

Márcia de Oliveira Gomes

IBC

Resumo:

Esta proposta de minicurso, a ser realizado na modalidade remota, visa a discutir como as escolhas tradutórias podem propiciar uma experiência estética de fruição por meio da audiodescrição poética de obras artísticas, abrangendo desde ilustrações em livros infantis até pinturas. Nesse sentido, o minicurso se debruçará na reflexão e na experimentação de vivências que entrelaçam o processo de tradução com a audiodescrição, compreendendo-as também como criação artística, ou seja, entendendo-as potencialmente como obra quando em interface com as linguagens da arte. O minicurso abordará mais enfaticamente as linguagens artísticas da literatura e das artes visuais e buscará colocá-las em íntimo diálogo com as especificidades perpectivas e sensoriais de pessoas com deficiência visual. Desse modo, pretende-se contribuir com a formação artística da pessoa com deficiência visual, tanto no âmbito escolar quanto social. Em consonância com Motta e Romeu Filho (2010), compreende-se a audiodescrição (AD) como uma estratégia de mediação linguística que, através da tradução intersemiótica, transforma o visual em verbal, favorecendo acesso à cultura e à informação. Cabe ressaltar que, conforme Arrojo (2007, p. 45), o processo de traduzir um texto, poético ou não, “...será fiel não ao texto 'original´, mas àquilo que consideramos ser o texto original, àquilo que consideramos constituí-lo, ou seja, à nossa interpretação do texto de partida, que será, como já sugerimos, sempre produto daquilo somos, sentimos e pensamos”. Assim, em se tratando de conteúdo artístico, é imprescindível que o processo de tradução resguarde a fruição estética intrínseca à obra ao dialogar com a poética que lhe constitui, favorecendo por um lado a acessibilidade em dimensão estética para o público com deficiência visual e por outro a ampliação de uma cultura do acesso a todos. A realização do minicurso se dará por meio de estratégias metodológicas teórico-práticas onde os participantes terão a oportunidade de acessar reflexões sobre o tema e também experimentar coletivamente a criação de roteiros de audiodescrições poéticas. Como fontes inspiradoras das atividades, serão utilizadas obras literárias e visuais.

Palavras-chave: Audiodescrição. Tradução. Literatura. Criação Artística. Poéticas. Fruição Estética.

Modalidade: on-line (exclusivo para os congressistas remotos)

Audiodescrição: Recurso Inclusivo Na Educação De Estudantes Com Deficiência Visual

Ministrantes:

Carla é mulher parda, com cabelos castanhos escuros encaracolados curtos

Carla Regina da Ré Amancio

IBC

Lindiane é mulher branca parda, com cabelos crespos na altura dos ombros e blusa verde de tricô

Lindiane Faria do Nascimento

IBC

Nadir é mulher negra, cabelos grisalhos encaracolados curtos. Veste camiseta vermelha

Nadir da Silva Machado

IBC

Resumo:

A Audiodescrição é um importante recurso de acessibilidade comunicacional usado por pessoas com deficiência visual para que de forma autônoma elas possam ter acesso ao mundo das imagens através das palavras nos mais variados eventos. Tal recurso também favorece a inclusão escolar, uma vez que permite de forma participativa que o estudante com deficiência visual tenha acesso às informações presentes em imagens, sejam elas dinâmicas ou estáticas que compõem o material didático. O minicurso na modalidade remota oferecerá aos participantes inscritos subsídios para que eles contribuam para a efetiva inclusão escolar, de forma que sejam capazes de mediar o processo de ensino aprendizagem ao tornarem acessíveis o material didático utilizado. Os objetivos do minicurso será de conscientizar a necessidade do recurso para uma aprendizagem significativa aos estudantes com deficiência visual, apresentar as principais diretrizes da audiodescrição para elaboração e consultoria de roteiros de imagens estáticas e dinâmicas presentes no ambiente escolar, permitir trocas de experiências e contribuições de produção de roteiros audiodescritos e exemplificar ações inclusivas através do recurso já existentes na instituição escolar dos proponentes desta ação. Para fundamentar e conceituar o conteúdo proposto trabalhará com pesquisadores da área, entre eles destacam-se Lima (2009), Franco e Silva (2010), Nascimento (2017), Motta (2020). O desenvolvimento das aulas terá como característica, a metodologia ativa (BERBEL, 2011), de forma que as experiências dos participantes contribuam com as aulas e sejam desenvolvidas discussões e reflexões sobre o tema. O participante com deficiência visual, através da experiência como usuário e validador de produtos com audiodescrição favorecerá a confecção de roteiros.

Palavras-chave: Audiodescrição. Deficiência Visual. Inclusão Escolar.

Modalidade: on-line (exclusivo para os congressistas remotos)

Avaliação E Estratégias De Ensino De Habilidades Matemáticas Para Crianças Com Deficiência Visual

Ministrantes:

Ailton é homem branco, calvo com cabelos grisalhos e óculos. Veste camisa vinho

Ailton Barcelos da Costa

UFSCar

Alessandra é mulher branca, cabelos curtos azuis, olhos castanhos claros. Veste blusa azul marinho.

Alessandra Daniele Messali Picharillo

UFSCar

Resumo:

O minicurso será proposto na modalidade remota. O tema proposto é o ensino e a avaliação de habilidades matemáticas para crianças com deficiência visual. Tem o objetivo de compreender aspectos gerais sobre avaliação e estratégias de ensino de habilidades matemáticas para crianças com Deficiência Visual (DV), bem como identificação de repertório de entrada e práticas de ensino que visem o melhor aproveitamento dos conteúdos pedagógicos, além de ferramentas de acessibilidade em uma aula de matemática para crianças com DV. Pretende-se também mostrar materiais concretos e suportes de Tecnologia Assistiva (TA) mais utilizados atualmente para o ensino e avaliação deste conteúdo. Dessa forma, parte-se do princípio contido na Base Nacional Comum Curricular, na qual afirma que a matemática é considerada uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos, focando nas habilidades que o aluno precisa desenvolver, e ainda que este conhecimento seja uma ferramenta para ler, compreender e transformar a realidade.   Entretanto, na atualidade, a matemática é considerada uma das disciplinas de maior dificuldade de aprendizagem pelos estudantes com desenvolvimento típico, devido à abstração dos conceitos envolvidos, estando relacionada a um alto índice de evasão e repetência escolar. Números do Ministério da Educação de 2021 mostram que essa realidade pode ser dramática no Brasil, uma vez que 71% dos estudantes que chegaram ao 3º ano do Ensino Fundamental não desenvolveram conhecimentos para fazer contas básicas de matemática e metade dos alunos chegou ao 5º ano com essa defasagem. No entanto, quando se trata da educação de pessoas com DV, um desafio persistente é a criação de conteúdos acessíveis para este público. Os desafios à aprendizagem da disciplina de matemática por pessoas com DV podem provocar o atraso na compreensão de seu conteúdo, o tornando especialmente difícil, uma vez que os conteúdos matemáticos de álgebra, como aritmética, frações e equações, são identificados como um dos principais problemas de aprendizagem para estes alunos. Autores internacionais sugerem estratégias para a alfabetização matemática e o ensino das operações básicas para pessoas com DV, fazendo referência ao uso do Soroban e do Geoplano, além de dispositivos tridimensionais e o uso do código Nemeth para a língua inglesa (no Brasil, utiliza-se o CMU ou Código Matemático Unificado para a língua portuguesa). Como método, o minicurso de propõe a realizar apresentações em Power Point empregando recursos audiovisuais e exposição de materiais didáticos. Como proposta de interação com os participantes, será realizada inicialmente um diálogo com a troca de experiências dos participantes, além da discussão sobre o uso dos materiais e avaliações apresentadas sobre a aplicação e viabilidade, além de troca de experiências e interações entre eles.

Palavras-chave: Educação Especial. Ensino de Matemática. Deficiência Visual.

Modalidade: on-line (exclusivo para os congressistas remotos)

Educação Física Escolar Para Estudantes Com Deficiência Visual

Ministrantes:

Arlindo é homem branco, cabelos castanhos curtos e barba

Arlindo Fernando Paiva de Carvalho Júnior

IBC

Hessel é homem branco de cabelos curtos e camiseta branca

Hessel Marani de Lima

IBC

Resumo:

O estudante com deficiência visual (DV) pode apresentar diferentes acuidades visuais. Pode ser cego, com baixa visão, com visão monocular, além da possibilidade de apresentar outras deficiências associadas, conforme aqueles com surdocegueira e com deficiência múltipla sensorial visual (DMSV). A falta da visão pode acarretar características semelhantes no desenvolvimento motor e de hábitos desse público, que em função da visão comprometida, precisam utilizar seus sentidos remanescentes para realização das práticas de esportes, atividades físicas e expressivas, que compõem a cultura corporal do movimento. As estratégias didáticas e pedagógicas podem ser as mais variadas, pois devem levar em consideração as necessidades, as potencialidades e as características dos estudantes. O minicurso buscará apresentar as características do estudante com DV, algumas estratégias didáticas nas aulas de Educação Física, recursos de acessibilidade desenvolvidos de forma transversal no decorrer das aulas como a audiodescrição (AD) e orientação e mobilidade (OM), a produção e adaptação de materiais didáticos e pedagógicos para as aulas, além das possibilidades de jogos e de modalidades esportivas para esse público. A proposta, de perspectiva qualitativa e autoformativa, tem como objetivo a troca e compartilhamento de saberes de experiências entre professores e estudantes de Educação Física, além de outros profissionais interessados na temática. Desenvolvido em formato remoto, o minicurso terá momentos de apresentações teóricas e conceituais e momentos de diálogos e compartilhamentos de práticas pedagógicas, que se constituem nos diferentes cotidianos escolares. Almeja-se que a participação no minicurso possa propiciar reflexões e a (des)construção de conhecimentos, que possam ressoar em outras práticas pedagógicas, contribuindo para aulas dignas, justas, plurais e inclusivas.

Palavras-chave: Deficiência Visual. Educação Física. Saberes Pedagógicos.

Modalidade: on-line (exclusivo para os congressistas remotos)

Introdução À História Da Educação De Pessoas Com Deficiência Visual No Brasil Contemporâneo

Ministrantes:

Luiz é homem pardo, cabelos pretos curtos e barba. Usa casaco bege sobre camiseta branca

Luiz Paulo da Silva Braga

IBC

Resumo:

Esta é uma proposta de minicurso na modalidade remota. A deficiência, e especificamente aqui a deficiência visual, é uma construção social dotada de historicidade, forjada na alteridade das relações entre sujeitos e instituições, mas composta por aspectos biológicos que não podem ser negados. A marca dessa construção é a ambiguidade, na qual diferentes abordagens sobre o tema convivem e lutam entre si, desde a Antiguidade no ocidente; ela também se conforma por meio de processos não-lineares e, do ponto de vista dos direitos humanos, e especificamente aqui do direito à educação, nem sempre progressistas. Sob esta perspectiva, os objetivos desse minicurso são apresentar e problematizar, de maneira geral, a História do oferecimento de educação básica e do acesso a esse direito por pessoas com deficiência visual no Brasil independente. Serão identificadas as principais articulações entre sujeitos e instituições, assim como as rupturas e continuidades envolvidas no processo, tendo como recorte temporal meados do Segundo Reinado (1840 – 1989) até a década de 2010, com a entrada em vigor da Lei Brasileira de Inclusão. Em uma abordagem histórica dessa construção, apoia-se primeiramente nos estudos de Jacques Le Goff para refletir sobre a sintonia entre os acontecimentos do presente e as significações e reinterpretações constantes do passado – além das contribuições de autores como Maurício Zeni sobre o tema da oficina em si. Em segundo lugar, o tema em tela será pensando tendo como chave interpretativa os modelos de deficiência surgidos na modernidade e que estão, ainda hoje, em constante disputa, perspectiva sustentada por trabalhos de autores como a antropóloga Debora Diniz. E, por fim, norteará as discussões o entendimento de que o ocidente estaria imerso em um regime de sociabilidade organizado com base na visualidade, presente nos estudos de autores como Joana Belarmino e Bruno Sena Martins. No que diz respeito ao Instituto Benjamin Constant (IBC), este minicurso pretende oferecer aos participantes a oportunidade de conhecer e pensar criticamente a História da educação de pessoas cegas e com baixa visão no país, incluindo a própria História e a memória do IBC, que se confunde com as das lutas por cidadania das pessoas com deficiência no Brasil. O minicurso espera contribuir, portanto, para que haja um reconhecimento do papel fundamental da instituição, ontem e hoje, nesses processos. Como metodologia, serão realizadas aulas expositivas dialógicas, apresentando aos participantes, na medida do possível, fontes e documentos que tratem sobre o assunto (documentos oficiais escritos, fotos, vídeos etc.) para análise, além de propostas de atividades/discussões em grupo, a partir de uma questão problema, proposta aos participantes no início dos dois encontros.

Palavras-chave: História. Deficiência visual. Educação.

Modalidade: on-line (exclusivo para os congressistas remotos)

 

O Que Pode Uma Educação Performada De ‘afetos’?

Ministrantes:

Caue é homem branco, cabelos curtos aloirados, óculos redondos e barba rala

Cauê de Camargo dos Santos

IBC

Resumo:

Pensar/produzir experiências estéticas entre escritas, leituras e imagens que podem mobilizar nossos corpos a ‘performar’ memórias nos interstícios da educação, das filosofias da diferença e da arte na educação de pessoas com deficiência visual. Propomos que o cursista exercite o pensamento a partir de uma escrita com imagens acionadas com os escritos, as narrativas, as memórias, os cheiros, os sabores, as cores, as texturas e tudo o que pode um corpo na educação, para que possamos nos atentar aos processos sensoriais ligados ao desenvolvimento da experimentação educativa. Convocamos os participantes a interagir e pensar com os ‘arquivos pensantes’ a partir da pergunta: Que ditos e vistos (discursos, falas, escritos, imagens...) estão cansados de se repetir como verdade em educação e em pesquisa com pessoas com deficiência visual? Propomos ainda, um pensar sobre o currículo como composição de corpos em afeto (TADEU, 2002), sobre os tempos na educação, sobre as proposições de sala de aula através de processos criativos mobilizados pelos/pelas estudantes. Durante o minicurso apresentaremos alguns conceitos ligados a educação como afetos (SPINOZA, 2021), artistagens (CORAZZA, 2006), dispositivos (DELEUZE, 2015), rizomas (DELEUZE; GUATTARI, 1995), memória e duração (BERGSON, 1999) para que possamos pensar, conversar e produzir os ‘arquivos pensantes’, que deverão ser postados em um drive durante as proposições do minicurso. Esses ‘arquivos pensantes’ são resultado dos diálogos e criações de cada cursista (podendo postar no drive um poema, imagem, texto, relato, audiovisual, fala, etc).

Palavras-chave: Educação de Pessoas com Deficiência Visual. Filosofias da Diferença. Educação e Artes.

Modalidade: on-line (exclusivo para os congressistas remotos)

“Quem Quiser Que Conte Outra!” Ou, Revisitando Paradigmas Sobre A Alfabetização De Crianças Com Deficiência Visual

Ministrantes:

Fabiana é mulher branca, cabelos castanhos presos atrás e olhos escuros

Fabiana Alvarenga Rangel

IBC

Marina é mulher branca, cabelos claros ondulados e usa óculos

Marina Teixeira Mendes de Souza Costa

SEDUC-DF

Resumo:

Este minicurso, proposto na modalidade remoto, pretende discutir alguns paradigmas sobre o processo de alfabetização de crianças com deficiência visual; paradigmas estes que, muitas vezes, revelam caminhos restritos para a compreensão da leitura e escrita. Questiona-se: por que a centralidade dos sentidos remanescentes na ação pedagógica? E qual lugar têm ocupado as outras formas de registro, como o desenho, a pintura etc., considerando o desenvolvimento psíquico da criança com deficiência visual? Para tanto, dialoga-se com os fundamentos da teoria histórico-cultural, mais especificamente os estudos apresentados por Lev Vigotski. Com base em atividades de ensino e pesquisa desenvolvidas no Instituto Benjamin Constant, organiza-se essa proposta partindo-se da reflexão sobre o conceito de alfabetização e como este reverbera nas atividades pedagógicas. Na sequência, debate-se sobre a importância de outros modos de registro, a partir de alguns episódios vivenciados em sala de aula. Por fim, os participantes serão convidados a novas propostas pedagógicas para o desenvolvimento da leitura e escrita. Ressalta-se que vídeos, imagens e slides contarão com audiodescrição. Assim, detalha-se: o trabalho será apresentado em powerpoint, de modo que a reflexão se iniciará com uma indagação, seguida de discussão teórica sobre o assunto. Posteriormente, episódios apresentarão a criação de leituras e escritas da criança com deficiência visual, debatendo-se sobre o processo de outras formas de registro, tal como o desenho, que será mostrado por meio da fotografia e audiodescrição da mesma. Para a última etapa, pretende-se elaborar coletivamente, ou seja, junto com os participantes, um planejamento sobre outros modos de desenvolvimento da alfabetização das crianças com deficiência visual, os quais as envolvam na atividade para além dos sentidos remanescentes.

Palavras-chave: Paradigma. Alfabetização. Registros. Desenho. Deficiência visual.

Modalidade: on-line (exclusivo para os congressistas remotos)

Recursos De Tecnologia Assistiva Na Área Da Deficiência Visual

Ministrantes:

Alessandra é mulher branca , cabelos escuros e olhos castanhos

Alessandra Vissossi

SEDUC-PR

Ricardo é homem branco, cabelos castanhos curtos com franja e nariz largo

Ricardo Alexandre Vieira

SEDUC-PR

Resumo:

A presente proposta de Minicurso busca atender ao saber docente e sua prática pedagógica no atendimento aos alunos com Deficiência Visual inseridos no contexto das escolas inclusivas. Segundo Tardif (2014), o saber está vinculado ao trabalho, como instrumento, sendo produzido e modelado nesse processo, por isso conhecer e utilizar os recursos de Tecnologia Assistiva na área da Deficiência Visual, se mostram imprescindíveis. O Braille, do Soroban e o Sistema Dosvox são representantes, trazem possibilidades e desafios aos docentes que necessitam estar preparados. De acordo com a Lei nº 13.146, em seu artigo 27, Parágrafo Único, é dever de todos assegurar uma educação de qualidade, sendo assim, é necessário disponibilizar ferramentas para que os envolvidos no processo educativo possam se apropriar desses instrumentos. Neste sentido, o objetivo do Minicurso busca discutir o conceito de Tecnologia Assistiva e, a partir dele, apresentar o Sistema Braille, o Soroban e o Sistema Dosvox. Como sendo indispensáveis dentro do processo de ensino e aprendizagem para pessoas com deficiência visual independentemente da idade. A metodologia utilizada será por meio do programa Brailendo, Sorocalc e o Sistema Dosvox, os recursos serão apresentados, explicados e demonstrados e os participantes serão convidados a interagir e realizar atividades que buscam o engajamento na construção de uma aprendizagem significativa. Além disso, será apresentado Power Point e vídeos que farão a introdução do assunto de maneira prática e acessível. Com isso, esperamos que os caminhos e possibilidades apresentados no minicurso, gerem conhecimento inicial, servindo de base e parâmetro para o trabalho com pessoas com Deficiência Visual. Os mediadores atuam no CAP (Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual), na cidade de Maringá/Paraná, ela como transcritora desde 2015 e ele como revisor desde 2001. Ambos também ministram cursos para docentes que atuam na área da Deficiência Visual e atendem pessoas com deficiência visual para assessoria pedagógica e tecnológica. A oficina será realizada em conjunto durante todo o tempo, não havendo divisão entre os mediadores.

Palavras-chave: Tecnologia Assistiva. Atendimento Educacional Especializado. Deficiência Visual.

Modalidade: on-line (exclusivo para os congressistas remotos)

Recursos Pedagógicos E Adaptação De Materiais Para Estudantes Com Deficiência Visual: Contribuições Para A Aprendizagem

Ministrantes:

Bianca Chaló Carlos Santos

Fundação Dorina Nowill

Resumo:

Este minicurso será realizado na modalidade remota e o tema proposto é o uso de recursos pedagógicos e a adaptação de materiais para estudantes com deficiência visual que possam contribuir para a aprendizagem e para tornar acessíveis as propostas pedagógicas no contexto escolar. Este minicurso é voltado para professores, coordenadores pedagógicos, educadores ou demais profissionais da educação e tem como objetivo apresentar as particularidades de estudantes com cegueira e baixa visão para subsidiar a confecção de materiais pedagógicos de acordo com as necessidades de cada condição visual. No caso de estudantes com baixa visão, o uso de recursos não-ópticos se faz necessário para minimizar o cansaço visual, além disso, as condições ambientais adequadas em sala de aula podem favorecer o conforto visual. No caso de estudantes com cegueira, o uso de recursos táteis será imprescindível e, especificamente em fase inicial de aprendizado do Sistema Braille quando serão introduzidas as primeiras noções sobre a cela braille, há a necessidade de materiais diversificados para possibilitar ao estudante a construção destes conceitos básicos. O conhecimento destes aspectos gerais e de outras particularidades é essencial para os profissionais da educação e, por meio deste minicurso, espera-se oferecer aos participantes subsídios para planejar atividades que atendam às especificidades de estudantes com deficiência visual inseridos em escolas da rede regular de ensino, com destaque para a etapa da Educação Infantil compreendida pela faixa etária de 5 anos a 5 anos e 11 meses e alguns dos conteúdos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, de 1º ao 5º ano.  Os aspectos teóricos que embasarão as discussões estão atrelados ao campo da Educação Especial na Área da Deficiência Visual, destacando as contribuições de autores como Marilda Moraes Garcia Bruno, Elcie F. Salzano Masini, Elizabet Dias de Sá, com ênfase na produção e na adaptação de materiais didáticos, a partir da contribuição de autores como Jonir Bechara Cerqueira, Elise de Melo Borba Ferreira, dentre outros; assim como os direitos educacionais previstos em legislação – notadamente a Lei 13.146 de 2015. A metodologia consistirá em exposição oral dialogada, com apresentação de slides em que serão oferecidos aos participantes exemplos de recursos pedagógicos e orientações para a posterior confecção de materiais adaptados. Ao longo da exposição, os participantes serão estimulados ainda a dividir com o grupo suas próprias experiências em relação ao desenvolvimento e aplicação de materiais, visando contribuir para a ampliação e enriquecimento das discussões propostas.

Palavras-chave: Deficiência Visual. Aprendizagem. Acessibilidade Educacional.

Modalidade: on-line (exclusivo para os congressistas remotos)

Simplificando O Atendimento Odontológico De Crianças E Adolescentes Com Deficiência Visual

Ministrantes:

Carolina é mulher branca, cabelos loiros longos repicados nas pontas. Usa óculos e blusa verde claro

Carolina Borio Dode

IBC

Patricia é mulher branca com cabelos castanhos escuros longos

Patrícia de Andrade Risso

UFRJ

Resumo:

Esta é uma proposta de minicurso na modalidade remota. A condição de saúde bucal das crianças e adolescentes com deficiência visual pode ser considerada insatisfatória. Isto pode estar relacionado a escassez e as dificuldades de acesso aos serviços especializados, às condições sociodemográficas, ou mesmo a limitações impostas pela própria deficiência visual. Adicionalmente, na maioria dos cursos de graduação em Odontologia, a deficiência visual, suas peculiaridades, e a importância de uma atuação profissional adaptada para o paciente com deficiência visual não são abordados. Assim, o objetivo desse minicurso é proporcionar a alunos de graduação em Odontologia e cirurgiões dentistas aprimoramento para a atuação odontológica voltada para pacientes infantis ou adolescentes com deficiência visual. Os objetivos desse minicurso são: apresentar, contextualizar e orientar cirurgiões-dentistas, alunos de graduação e pós-graduação em Odontologia acerca da Odontologia e a deficiência visual na infância e na adolescência. Para tanto, o conteúdo teórico abordará inicialmente a apresentação da epidemiologia e a etiologia da deficiência visual na infância e na adolescência, com a finalidade de proporcionar um conhecimento básico sobre o tema e fomentar reflexões sobre a relevância de ações de prevenção e promoção de saúde ocular. Em sequência, serão abordados temas relacionados a Odontologia e a deficiência visual; Condição de Saúde Bucal e Traumatismo dentário em crianças e adolescentes com deficiência visual; Estratégias de manejo do paciente deficiente visual no consultório odontológico e apresentação de materiais adaptados para promoção de saúde bucal. Como metodologia, serão realizadas aulas expositivas, apresentando aos participantes, as melhores evidências científicas, através de artigos científicos, manuais e casos clínicos (vídeos e fotos), bem como com a apresentação da produção cientifica e técnica do setor odontológico do Instituto Benjamin Constant. Os participantes do curso, responderão a um quiz inicial e outro ao final, que permitirá a mensuração do próprio aprendizado. Ademais, ao fim haverá uma roda de conversa entre os participantes e a equipe executora para a troca de saberes. O manejo adequado, desde a prevenção ao atendimento, pode contribuir para a melhoria da saúde bucal e da qualidade de vida das crianças e adolescentes com deficiência visual. Assim, para o melhor cuidado em saúde bucal são importantes a capacitação profissional e a participação ativa de pacientes e cuidadores. Dessa forma, a proposta desse minicurso oportuniza que o conhecimento gerado, através de atendimentos clínicos e trabalhos acadêmicos com essa população, seja compartilhado e contribua na formação de profissionais e acadêmicos de Odontologia.

Palavras-chave: Odontologia. Deficiência Visual. Crianças. Adolescentes.

Modalidade: on-line (exclusivo para os congressistas remotos)

Sons Brincantes No Ambiente Escolar

Ministrantes:

Nely é mulher branca, cabelos grisalhos ondulados, boca grande. Veste blusa vermelha e colar

Nely Monteiro dos Santos de Carvalho

SEDUC Nova Iguaçú

Resumo:

Brincar com os sons que ouvimos em nossa escola. Objetivo da oficina: Construir de maneira colaborativa o processo de inclusão de uma criança cega, numa turma de Educação Infantil na idade de 4 anos; Reproduzir essa construção com profissionais da educação através de uma oficina; Provocar coletivamente o reconhecimento de outros sentidos além da visão, com o uso de um vídeo com os sons da casa; Promover a aprendizagem por meio da descoberta; Desenvolver junto as famílias uma parceria em tempos de distanciamento social/sanitário; Gravar sons que observamos na escola; Apresentar alguns sons gravados; Identificar cada som apresentado gravado na escola através de um encontro síncrono; Inserir as pessoas videntes no mundo dos sons, num contexto coletivo; Construir as relações de afeto através do brincar em pares através da sonoridade; Apresentar outros sentidos além da visão; Perceber dimensões além do objeto físico relacionado a imagética; Desenvolver habilidades de observar pela audição. Procedimento didático: Viabilizar a aplicação através de um encontro virtual, com ações que contemplem a relação com escola, requer refletir e dialogar sobre qual o lugar dos encontros síncronos na Educação Infantil. A metodologia colaborativa, tem como objetivo aproximar as duas professoras do núcleo comum e da Educação Especial para o desenvolvimento da aula proposta para além da sala de aula, utilizando ferramentas tecnológicas que contribuam para a manutenção de vínculos, no qual todas as crianças do grupo poderão participar. A proposta pedagógica contemplará um encontro síncrono, feito através de uma plataforma que promova encontros pela internet. O encontro será para apresentar o vídeo “Sons das Casas” expressando ruídos produzidos em nossas casas, que muitas vezes não nos damos conta. A partir do vídeo combinaremos com as professoras e professores a observarem através do sensorial auditivo, gravações de áudio com sons reproduzidos no espaço escolar onde as(as) profissionais identificarão de cada som. A experiência deverá levar 3 minutos com cada professor(a), para análise dos sons reproduzidos e mediação de cada uma de nós, pois o nosso trabalho é feito numa perspectiva coletiva. Materiais/Equipamentos: Apresentação do vídeo Sons da Casa Episódio 1 https://youtu.be/KwnMtgAHL4Y utilização de uma plataforma para os encontros síncronos. Avaliação: É importante observarmos como as´(os) profissionais observaram os sons produzidos no espaço escolar onde fica evidente a importância na relação com a imagem e o exercício de outro sentido que não fosse o da visão. A interação com o sensorial, além da imagética, provoca curiosidade e estimula os processos intelectuais criativos ao propormos pedagogicamente um elemento dinamizador do imaginário de cada criança através na brincadeira e a interação com o outro provocadas no adulto. Ao mesmo tempo, pode-se entender que é possível provocar a relação com as diferenças e o diálogo com a diversidade e de como o sensorial pode despertar o se colocar no lugar do outro não só nas crianças, e trazer falas que desloquem o sensorial para além da deficiência visual.

Palavras-chave: Sonoridade. Experiência Sensorial. Deficiência Visual. Educação.

Modalidade: on-line (exclusivo para os congressistas remotos)

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