Mesas Redondas

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Ciclo de mesas-redondas I

9 de novembro de 2022
das 9h às 10h30

Acessibilidade Na Avaliação Do Desenvolvimento E Da Aquisição De Habilidades Matemáticas De Crianças Com Deficiência Visual

Mediadores(as):

Maria Stella é mulher branca, com cabelos curtos grisalhos e olhos castanhos

Maria Stella Coutinho de Alcantara Gil

UFSCar

Palestrantes:

Ailton é homem branco, calvo com cabelos grisalhos e óculos. Veste camisa vinho

Ailton Barcelos da Costa

UFSCar

Alessandra é mulher branca, cabelos curtos azuis, olhos castanhos claros. Veste blusa azul marinho.

Alessandra Daniele Messali Picharillo

UFSCar

Cassiana é mulher branca com cabelos castanhos escutos na altura dos ombros. Veste blusa azul claro

Cassiana Saraiva Quintão

UFSCar

Resumo:

Estudos indicam que a escassez de acessibilidade permeia diversas áreas de atuação, seja com objetivo de avaliar ou ensinar alguma habilidade. A literatura na área de avaliação, indica uma carência de instrumentos e materiais destinados à avaliação do desenvolvimento infantil e a aprendizagem de habilidades matemáticas para crianças com deficiência visual (DV). Essa ausência requer, entre outras ações, construir e adaptar instrumentos e recursos para caracterização do repertório e para o oportunizar o ensino de matemática a essa população. Uma vez que, a promoção do desenvolvimento global e o planejamento do ensino de disciplinas específicas, como matemática, exigem o conhecimento das habilidades da criança com DV com as fortalezas e fragilidades do repertório presente. A proposta desta mesa é discutir as possibilidades e desafios para garantir a acessibilidade dos instrumentos de avaliação, para crianças com DV, e do ensino de habilidades matemáticas nas salas de aula no Brasil. Um grande desafio na área de instrumentos de avaliação é ultrapassar as barreiras impostas pela apresentação de poucos materiais acessíveis e pela adequação das instruções ou das condições de aplicação, a fim de garantir a qualidade e a confiabilidade no levantamento das habilidades dessas crianças. Em relação a aquisição de habilidades matemáticas sabe-se que, apesar de sua incontestável relevância, ela é considerada uma das disciplinas escolares de maior dificuldade de aprendizagem pelos estudantes com desenvolvimento típico. Quando se trata da educação de pessoas com DV, o desafio é ainda maior, pois os escassos dados de outros países mostram um atraso escolar desses estudantes em relação àqueles com desenvolvimento típico. Com base nos dados internacionais apresentados, acredita-se que o conhecimento das dimensões de acessibilidade e das possibilidades de eliminar barreiras poderia contribuir para a melhoria na qualidade da avaliação e no ensino de alunos com DV. A utilização de material concreto com cores vivas e alto contraste, associado à descrição de objetos pode ser usado sempre que possível, mediante a vocalização das situações para o estudante, tanto no processo de avaliação quanto no ensino de matemática. Em relação ao ensino destaca-se a chamada Matemática Braille (Código Matemático Unificado, no caso do Brasil) como de fundamental importância, além do que a fluência no código Braille quando utilizada em conjunto com Tecnologia Assistiva (TA), se torna facilitadora nas descrições de imagens e texto, demonstrando que ferramentas virtuais e concretas podem e devem ser utilizadas juntas, visando melhorar as condições de acesso a avaliação e ao conteúdo matemático.

Palavras-chave: Educação Especial. Acessibilidade. Inclusão. Avaliação. Deficiência Visual. Matemática Inclusiva.

Modalidade: on-line (exclusiva para os congressistas remotos)

A Educação Profissional Inclusiva Para Pessoas Com Deficiência Visual

Mediadores(as):

Franclin é homem negro, de cabelos crespos curtos pretos. Veste casaco e camisa marroms

Franclin Costa do Nascimento

ANEI-Brasil

Palestrantes:

Andréa é mulher branca com cabelos escuros na altura dos ombros. Veste camiseta branca

Andréa Poletto Sonza

IFRS

Dalmir é homem branco, calvo com cabelos grisalhos. Usa bleizer preto sobre camiseta azul

Dalmir Pacheco de Souza

IFAM

Maria Aparecida é mulher branca, com cabelos grisalhos na altura dos ombros e óculos

Maria Aparecida Yvas Lima

CPII

Rutiléia é mulher branca, com cabelos lisos pretos longos. Usa blusa azul escuro

Rutiléia Maria de Lima Portes

IFTM

Resumo:

A Rede Federal de Ensino conta hoje com uma ampla e complexa estrutura que visa oferecer condições de acesso e permanência para alunos com deficiência visual nos cursos ofertados. Esta ação ocorre especialmente por meio do apoio dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNEs). Atualmente, os NAPNEs desenvolvem produtos e metodologias que visam a inclusão deste grupo de pessoas, tanto no processo educativo como na sociedade. O objetivo desta mesa-redonda é apresentar e discutir as ações promovidas por algumas instituições que fazem parte da Rede Federal, com destaque para a parceria do Instituto Benjamin Constant (IBC) no desenvolvimento de algumas destas atividades, o principal recorte utilizado para escolha dos palestrantes. Como aporte teórico para as discussões propostas, parte-se do diálogo entre diversos autores que abordam o tema da inclusão – como Romeu Sassaki, Maria Teresa Mantoan e Rosita Edler Carvalho – bem como dos avanços da legislação no campo da inclusão – notadamente a Lei 13.146 de 2015. Dessa forma, a mesa será composta pelos professores Maria Aparecida Yvas Lima, do Colégio Pedro II (CPII) (não cadastrada no Lattes), Dalmir Pacheco de Souza, do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), Andréa Poletto Sonza, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e Rutiléia Maria de Lima Portes, do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFMT). Todos eles são envolvidos com ações de inclusão voltadas para os alunos com deficiência visual matriculados em suas instituições, que vão desde acessibilidade no ambiente até a produção de materiais didáticos adaptados. Além disso, como diferencial, a mesa traz um panorama do trabalho desenvolvido pela rede no país em suas diferentes regionalidades e experiências.

Palavras-chave: Inclusão. Deficiência Visual. Rede Federal de Ensino. NAPNE.

Modalidade: híbrida (presencial, com transmissão on-line)

Narrativas De Professores Com Deficiência Visual No Ensino Remoto Em Tempos De Pandemia

Mediadores(as):

Douglas é homem branco, com cabelos curtos castanhos, óculos ovais. Veste camiseta verde

Douglas Christian Ferrari de Melo

UFES

Palestrantes:

Adenize é mulher branca, com cabelos longos castanhos e uma mexa grisalha na franja

Adenize Queiroz de Farias

IEACN

Euler é homem negro, com cabelos curtos pretos. Usa óculos escuros e terno com camisa e gravata

Euler Rui Barbosa Tavares

IFTO

Vanderlei é homem branco, com cabelos curtos escuros e óculos escuros. Veste terno azul e camisa listrada

Vanderlei Balbino da Costa

UFJ

Resumo:

A proposta nessa mesa se refere à temática da tecnologia assistiva na deficiência visual, em especial em tempos de pandemia da Covid-19, que infectou mais de 505.817.953 pessoas e, consequentemente, dizimou aproximadamente 6.213.876 de vidas no planeta (Word Health Organization,2022), além de deixar fora das escolas mais de 1 bilhão e 500 milhões de estudantes (ONU, 2020). A proposta de trazer três professores cegos para a realização dessa mesa – Vanderlei Balbino da Costa (UFJ), Euler Rui Barbosa Tavares (IFTO) e Adenize Queiroz de Farias (IEACN), busca revelar e discutir o temor, a insegurança e a incerteza pelos quais passamos quando fomos "obrigados” a ministrar nossas aulas utilizando diversas plataformas (Google Meet, Teams, Zoom e Youtube) nos cursos onde estamos vinculados. A problemática expressa diz respeito ainda à (des)preparação profissional para ministrar as aulas utilizando essas plataformas. Por meio das narrativas, intencionamos demonstrar nossas dificuldades para ministrar aulas de forma remota no Ensino Superior usando a tecnologia no período da pandemia da Covid-19, uma vez que nas regiões onde atuamos, diferentes do eixo sul-sudeste, nosso acesso à Rede Mundial de Computadores é fragilizado em relação às demais regiões do país. Nossa opção metodológica para a realização dessa mesa está centrada nas narrativas, considerando que esta sessão irá contar com a participação de três professores que irão narrar suas experiências como docentes cegos, utilizando a tecnologia assistiva para ministrar suas aulas de forma remota no Ensino Superior. Resultados apontados no decorrer desse período pandêmico em relação à educação foram catastróficos, considerando que pertencemos a três instituições de Ensino Superior, sendo duas universidades federais e um instituto federal localizados nas regiões norte, nordeste e centro-oeste do Brasil, regiões essas distantes dos grandes centros, com dificuldades de recursos financeiros, técnicos e humanos, além das já mencionadas limitações com a internet. Em síntese, a pandemia provocou efeitos danosos à humanidade e, em relação à educação, esses efeitos foram avassaladores. Ao se referir aos cegos que utilizam as mãos para (re)conhecer os espaços ao seu redor, aos surdos que utilizam a leitura labial para se comunicar, cujo uso das máscaras impediu essa comunicação; às pessoas com deficiência física que apoiam nas mãos para se locomover e aos autistas que se recusam usar as máscaras para se proteger, foram, em nosso entendimento, problemas pontuais no processo de escolarização, inclusão e profissionalização desses sujeitos nos últimos dois anos em tempos de pandemia.

Palavras-chave: Tecnologia Assistiva. Professor com Deficiência. Ensino Remoto. Deficiência Visual. Pandemia da Covid-19.

Modalidade: híbrida (presencial, com transmissão on-line)

Orientação E Mobilidade E O Cão-Guia: Um Panorama No Cenário Brasileiro

Mediadores(as):

Vanessa é mulher branca, com cabelos castanhos lisos e rosto redondo

Vanessa Rocha Zardini Nakajima

IBC

Palestrantes:

Artur é homem branco e cabelos curtos grisalhos. Usa terno escuro com gravata azul e camisa branca

Artur José Braga de Mendonça

Izabeli é mulher branca, com cabelos castanhos claros longos. Usa blusa branca

Izabeli Sales Matos

ACEC

Leonardo é homem branco, com cabelos escuros e veste boina marrom

Leonardo Goulart Nunes

IFC

Thiago é homem branco com cabelos curtos escuros, barba cerrada. Veste terno azul sobre camisa clara

Thiago Parreira Sardenberg Soares

IBC

Resumo:

A mesa redonda será oferecida em formato híbrido, abordando a temática da Orientação e Mobilidade (OM), componente curricular específico da educação do aluno com deficiência visual (DV), as políticas públicas, a formação profissional, ressaltando as questões relacionadas ao cão-guia e os avanços e desafios encontrados pelos profissionais que atuam nesta área. Embora os primeiros profissionais de OM tenham sido formados no Brasil no final de década de 1950, ainda são escassos os estudos nesta área, sobretudo com o uso do cão-guia. Essa discussão é bem mais recente, feita a pouco mais de uma década. Face ao exposto, a referida mesa contará com quatro palestrantes articulando a temática do cão-guia a partir de quatro eixos: 1 - Políticas Públicas para Pessoas com DV, 2 - a formação do profissional na área de OM, 3 - a formação de instrutores e treinadores de cão-guia no Brasil e 4- a Orientação e Mobilidade enquanto Tecnologia Assistiva. Artur Jose Braga de Mendonça, especialista em Orientação e Mobilidade, instrutor de OM, possui estudos sobre acessibilidade nos espaços públicos e privados, Izabeli Sales Matos, mestre em Educação, docente do Curso de Especialização em OM do Instituto Federal do  Ceará, docente da Associação de Cegos do Estado do Ceará, Leonardo Goulart Nunes, Professor no Curso de Pós Graduação Lato Sensu de Treinador e Instrutor de Cães-Guia no Instituto Federal Catarinense - Campus Camboriú, treinando cães-guia e formando duplas entre pessoas com deficiência visual e cães-guia, Mestre em Ciências Ambientais e Saúde, Especialista em Treinamento e Instrução de Cães-Guia para pessoas com deficiência visual e Thiago Sardenberg, Doutor e Mestre em Educação, com estudos sobre Tecnologia Assistiva e DV na área educacional e Professor de Orientação e Mobilidade. A mediação da mesa será feita por Vanessa Zardini, docente de OM do Instituto Benjamin Constant.

Palavras-chave: Orientação e Mobilidade. Cão-guia. Tecnologia Assistiva. Formação profissional.

Modalidade: híbrida (presencial, com transmissão on-line)

Ciclo de mesas-redondas II

10 de novembro de 2022
das 9h às 10h30

Comunicação Alternativa E Comunicação Social Háptica: Favorecendo Pessoas Com Necessidades Complexas De Comunicação

Mediadores(as):

Márcia é mulher branca, com cabelos curtos grisalhos e óculos

Márcia Noronha de Mello

IBC

Palestrantes:

Elaine é mulher branca, com cabelos encaracolados longos castanhos escuros e usa óculos

Elaine Gomes Vilela

UMESP

Flávia é mulher branca, com cabelos castanhos claros longos e olhos castanhos

Flávia Daniela dos Santos Moreira

IBC

Shirley é mulher parda, de cabelos lisos curtos castanhos e óculos retangulares

Shirley Rodrigues Maia

AHIMSA

Resumo:

Oferecer informações conceituais a professores, familiares e profissionais a respeito da comunicação alternativa por meio dos seus recursos táteis e da comunicação social háptica. A percepção háptica relaciona-se com o sentido do tato, particularmente com a capacidade de discriminar informações e reconhecer objetos por meio do tato, sem a utilização do olhar. Por sua vez, a comunicação social háptica refere-se a todas as mensagens recebidas por meio do toque, entre duas ou mais pessoas em um contexto social, que se constituem por haptemas e haptices. Dessa forma, pode-se considerar que a comunicação social háptica é regida por uma estrutura linguística que oferece maior qualidade de informações em tempo real às pessoas com necessidades complexas de comunicação. De acordo com as diretrizes internacionais os sinais sócio-hápticos devem ser realizados em zonas neutras do corpo, tais como: as costas, braços, ombros, dorso e palmas das mãos, área lateral das pernas e área superior do joelho. Nesse cenário, a comunicação também é chamada de exploração háptica e inclui a busca ativa de objetos pelas mãos ou pelos pés. Acredita-se que estas formas de comunicação podem beneficiar tanto pessoas com surdocegueira, como pessoas com deficiência visual associada a outras deficiências. Por isso, a utilização dos recursos táteis da comunicação alternativa, tais como: objetos de referência, símbolos tangíveis, símbolos táteis e símbolos texturizados e elementos da comunicação social háptica, podem favorecer tanto a comunicação receptiva como expressiva destas pessoas. 

Palavras-chave: Comunicação Social Háptica. Comunicação Alternativa. Surdocegueira. Deficiência Visual Associada a Outras Deficiências.

Modalidade: híbrida (presencial, com transmissão on-line)

Os Desafios E Ganhos Da Habilitação E Reabilitação Visual Em Ambiente Remoto Durante A Pandemia De Covid-19

Mediadores(as):

Eliana é mulher branca, cabelos pretos na altura dos ombros e óculos retangulares. Usa jaleco branco

Eliana Cunha Lima

Fundação Dorina Nowill

Palestrantes:

Daniele é mulher branca, com cabelos castanhos lisos, óculos. Usa blusa salmão

Daniele Sales Ramos Lopes

Fundação Dorina Nowill

Jennifer é mulher branca, de cabelos lisos escuros. Veste blusa azul marinho e calça cinza

Jennifer do Nascimento Pedrero

Fundação Dorina Nowill

Karina é mulher com traços orientais, cabelos curtos pretos e sorriso grande

Karina Zuniga Vielmas

Fundação Dorina Nowill

Thaís é mulher negra, com cabelos crespos pretos. Usa brincos redondos amarelos

Thaís Barreto Pereira

Fundação Dorina Nowill

Resumo:

Em virtude da gravidade da Pandemia Covid-19, os atendimentos na habilitação/reabilitação, no período de março de 2020 até início de 2022, foram marcados por importantes mudanças de formas de atuação, no que diz respeito ao acolhimento, atendimento, orientação e acompanhamento dos casos com demanda para a reabilitação visual. Diante deste novo cenário, a alternativa encontrada foi adaptar os atendimentos para o formato remoto, a partir de vídeo-chamadas e ligações telefônicas, que ocorreram nas áreas de Serviço Social, Psicologia, Pedagogia, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Ortóptica e Orientação e Mobilidade, nas modalidades individual e grupo. O objetivo desta mesa-redonda é apresentar alguns dos atendimentos realizados pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, em São Paulo, com as características citadas. Assim, cada uma das palestrantes dividirá com os congressistas os resultados obtidos e as especificidades e mecanismos encontrados para superar as dificuldades que se apresentaram ao longo da pandemia em seus atendimentos: Danielle Sales Ramos Lopes, na Fisioterapia, com ações que desmistificaram a dificuldade sobre as atividades praticadas em ambiente domiciliar, efetivando evoluções nas áreas do autoconhecimento, auto percepção, corresponsabilidade, desenvolvimento neuropsicomotor, maior resistência física, além dos ganhos relacionados à saúde mental; Jennifer do Nascimento Pedrero, com a Orientação e Mobilidade e as ressignificações das realidades territoriais dos usuários, tanto residencial, como da comunidade; Karina Zuniga Vielmas, com as estratégias de orientação aos responsáveis para a confecção e a aplicação de recursos pedagógicos a partir de materiais recicláveis e de baixo custo, para crianças em processo de alfabetização; e Thaís Barreto Pereira, com a contação de histórias como uma estratégia lúdica de atendimento infantil, que envolveu a participação ativa das famílias durante a quarentena. Como aporte teórico, para os atendimentos e as discussões, mobilizamos as contribuições de autores como, Felicio et al (2019), trata-se de uma proposta que envolve a construção conjunta do contador e do ouvinte, com a finalidade de promover a interação do participante com a história e despertar a sua imaginação, facilitando a projeção dos sentimentos, percepções e desejos daquele indivíduo. Machado et al (2010), apresenta a telemedicina como estratégia para atender em saúde e prevenção, comunidades ribeirinhas da Amazônia nas diretrizes do SUS e o desafio de convencer parceiros como ONGs da capacidade de atendimento com planejamento através de videoconferência utilizando recursos de internet já existentes nas cidades. Dessa forma, no diálogo entre a experiência das quatro palestrante, a mesa-redonda pretende, sobretudo, evidenciar as relações estabelecidas entre as profissionais envolvidas no atendimento e os usuários atendidos e suas famílias, ressaltando aspectos como: o estímulo à troca, a promoção do acolhimento, o exercício da reflexividade e a construção de novas significações das situações trazidas pelos participantes, chaves de leitura importantes para que a promoção da habilitação e da reabilitação durante a pandemia.

Palavras-chave: Reabilitação Visual, Atendimento Remoto, Pandemia de COVID-19, Deficiência Visual.

Modalidade: on-line (exclusiva para os congressistas remotos)

Patrimônio Cultural Na Ponta Dos Dedos: Proposta Pedagógica De Materiais Didáticos Inclusivos

Mediadores(as):

Glauce é mulher branca, cabelos castanhos claros na altura dos ombros levemente ondulados.

Glauce Mara Gabry de Freitas Arder

IBC

Palestrantes:

Eliana é mulher branca, com cabelos castanhos, olhos claros. Veste camisa jeans

Eliana Paula Calegari

IBC

Luciana é mulher branca, de cabelos encaracolados escuros. Usa óculos e toca de crochê preta

Luciana Bernardinello

IBC

Luiz Antônio é homem branco, cabelos curtos e cavanhaque grisalhos. Usa camiseta pólo cinza

Luiz Antônio Ferreira das Neves

IBC

Maria da Glória é mulher branca, com cabelos castanhos lisos na altura do ombro. Usa blusa azul

Maria da Glória Souza Almeida

IBC

Resumo:

O encontro dialógico proposto traz como tema as possibilidades de apropriação social do patrimônio cultural edificado na sociedade capitalista contemporânea a partir das atividades pedagógicas desenvolvidas em articulação com protótipos de materiais didáticos inclusivos. Inserindo-se no âmbito dos estudos e práticas da Educação Patrimonial enquanto trabalho pedagógico comprometido com a formação humana integral, que não dissocia a dimensão científica, tecnológica e cultural, a mesa em questão intenciona analisar as aberturas e as intersecções entre a área da deficiência visual e os campos das Artes Visuais, da Arquitetura e do Design, tecendo ainda reflexões crítico-sensíveis sobre os aspectos culturais, histórico-sociais e de recepção/apreciação háptica dos materiais didáticos inclusivos como recursos da Tecnologia Assistiva que almejam contribuir para a acessibilidade e a mediação dos significados e sentidos do patrimônio cultural edificado. Com efeito, tal entendimento implica debate interdisciplinar que desvele e revele a necessidade da materialidade para o processo vivencial do patrimônio cultural inserido nas contradições da sociedade atual, desse modo, a mesa abrange os estudos e pesquisas do Doutor Luiz Antonio Ferreira das Neves, Professor Associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Coordenador do Grupo de Educação Patrimonial da Escola de Belas Artes (EBA - UFRJ), da Professora Regente das Classes de Alfabetização, de Língua Portuguesa e do Curso de Capacitação para Professores na Área da Deficiência Visual do Instituto Benjamin Constant (IBC), Doutora Maria da Glória de Souza Almeida, da Professora da equipe de Artes Visuais e Design do Instituto Benjamin Constant (IBC), Eliana Paula Calegari, Doutora em Design pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Professora da equipe de Artes Visuais e Design do Instituto Benjamin Constant (IBC), Luciana Bernardinello, Doutora em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Coordenadora do Grupo de Pesquisa Trabalho, Arte, Educação. Diálogos mediados por (PROPONENTE). Com isso, o encontro dialógico empreendido reafirma a escola como caminho potencial para tecer coletivamente as múltiplas formas para que os educandos em suas singularidades se apropriem dos saberes, fazeres e afetos também sistematizados no patrimônio cultural edificado, constituindo para si sentidos pessoais dos signos e significados histórico-culturais.

Palavras-chave: Educação Patrimonial. Deficiência Visual. Tecnologia Assistiva. Artes Visuais. Arquitetura. Design.

Modalidade: híbrida (presencial, com transmissão on-line)

Práticas De Ensino De Geografia Para Pessoas Cegas Ou Com Baixa Visão

Mediadores(as):

Fernando é homem branco, cabelos brancos e olhos castanhos. Veste camiseta clara

Fernando da Costa Ferreira

IBC

Palestrantes:

André é homem pardo, cabelos curtos castanhos. Veste camiseta pólo verde claro

André Luiz Bezerra da Silva

IBC

Bruno é homem branco, de cabelos curtos castanhos e barba. Veste camiseta e calça pretas.

Bruno Mendes Mesquita

IBC

Luciana é mulher parda, com cabelos crespos escutos. Usa brincos coloridos em forma de gota

Luciana Maria Santos de Arruda

IBC

Robson é homem branco, com cabelos curtos castanhos claros, óculos e barba cerrada

Robson Lopes de Freitas Junior

IBC

Resumo:

A espacialidade, a relação do indivíduo com o mundo a sua volta, é uma das principais dificuldades da vida da pessoa com deficiência visual. Estando em um mundo essencialmente centrado na visão, essa relação corpo e mundo acaba sendo prejudicada. Entretanto, ações pedagógicas que usam as técnicas e saberes da Orientação e Mobilidade dentro do ensino de Geografia podem contornar essa problemática. Desde as noções de dentro e fora, esquerda e direita, da Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental até a percepção do mundo Globalizado em redes do Ensino Médio, o ensino de Geografia corrobora para que as pessoas com deficiência tenham uma experiência de espacialidade ampla e plural, passando por momentos práticos e teóricos. É a partir dessa óptica que se propõe uma mesa redonda com a temática “Práticas de Ensino de Geografia para pessoas cegas ou com baixa visão”. Desse modo, a mesa busca apresentar as técnicas e pesquisas dos professores de Geografia do IBC, além de realizar um debate vasto e aberto com a comunidade acadêmica sobre Geografia e Ensino Inclusivo, Cartografia Tátil, Paisagem Sonora e Didática Multissensorial. Vigotski, a partir dos estudos sobre a Defectologia; Murray Schafer, com os estudos sobre o som e o conceito de Paisagem Sonora; Merleau-ponty e a fenomenologia da percepção, Ventorini com a Cartografia Tátil e Soler, com o desenvolvimento da Didática Multissensorial, são os autores que irão nos acompanhar nessa jornada como base teórico-metodológica. Essa mesa redonda objetiva divulgar o trabalho do Instituto Benjamin Constant na adaptação de livros didáticos, na construção de cadernos de mapas táteis e de livros táteis, além da realização de cursos e oficinas sobre produção de materiais didáticos. Assim, a equipe de Geografia do IBC atende um público nacional de docentes e discentes e suas pesquisas envolvem uma perspectiva multissensorial que abarcam tanto pessoas apenas com deficiência visual, quanto pessoas com deficiências múltiplas e surdocegueria. Participantes da mesa: André Luiz Bezerra da Silva, Doutor em Geografia Humana pela Universidade do Porto e professor EBTT no IBC, onde leciona nos níveis básico e superior e desenvolve pesquisa sobre geografia e ensino inclusivo; Bruno Mendes Mesquita, professor EBTT lotado no IBC desde 2017 onde realiza pesquisas relacionando Paisagem Sonora com o ensino de Geografia de pessoas com DV, atualmente é doutorando do programa de Pós-Graduação da UFF; Luciana Maria Santos de Arruda, Doutora em Educação pela Universidade Federal Fluminense — UFF, professora EBTT no IBC desde 2006 lecionando no segundo segmento do Ensino Fundamental, pesquisadora da Geografia da Infância com crianças com deficiência visual; Robson Lopes de Freitas Junior, doutor em Geografia pela UERJ e professor EBTT no IBC, desde 2013, com destaque para a produção de mapas táteis e ensino de Geografia para o ensino básico e superior.

Palavras-chave: Ensino de Geografia, Didática Multissensorial, Paisagem Sonora, Ensino de pessoas com deficiência visual, Cartografia tátil.

Modalidade: híbrida (presencial, com transmissão on-line)

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